E se Enivaldo for candidato a prefeito de Campina Grande? – Por Ytalo Kubitschek

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Se é verdade que no forró de Bruno de Cunha Lima só quem toca o fole é ele, na oposição de Campina Grande faltam instrumentos para tantos artistas.

Com as desincompatibilizações dos secretários Johny Bezerra, Rosália Lucas e André Ribeiro, o cenário da oposição para a montagem de peças no tabuleiro se torna mais tumultuado ainda. Para quem não tinha candidato, exceto o deputado estadual Inácio Falcão, a oposição passou a ter candidatos demais.

Se Romero Rodrigues confirma a sua, os demais serão rapidamente esmagados, e aí a competição será para compor a chapa dele como vice.

Mas qual fato novo poderia surgir, independentemente da decisão de Romero?

Quem enxerga as variáveis da política de Campina sabe que a palavra “recall” é fundamental para cacifar um nome competitivo nessa refrega. Inácio Falcão ainda tem algum, mas talvez insuficiente para alterar o script da eleição.

E se… Enivaldo Ribeiro, prefeito entre 1977 e 1982, hoje com 89 anos, mas em pleno vigor físico e mental, com a disposição de um super-herói em quadrinhos e uma sinceridade ginasial, topasse a missão de entrar na disputa, nem que fosse para falar algumas verdades aos personagens que pretendem polarizar a eleição? Quem sabe pode forçar a imposição de um segundo turno ou até fazer surgir o fantasma da zebrinha eleitoral, que costuma surgir de tempos em tempos na política paraibana.

Para o grupo Ribeiro, no mínimo, será uma forma infalível de jamais ser esquecido do início ao fim da eleição em Campina Grande.

Eu fico com a pureza da resposta das crianças…

Por Ytalo Kubitschek

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